Tag Autonticidade

Recebemos o convite para bater um papo com a Vania Ferrari no canal do YouTube dela. A Vânia, além de ser muito divertida, de manter uma forte conexão com o lado humano – dela e dos outros, é também uma árdua defensora da ideia de que é possível trabalhar e ser feliz ao mesmo tempo.

Nessa conversa, eu apresento a “teoria por trás da POP”, isto é, porque acreditamos que toda empresa precisa de um palhaço e todo mundo precisa brincar para se reconectar com sua capacidade criativa, autôntica e autônoma. Para quem já participou dos nossos workshops, é um verdadeiro “refresh”. Para quem ainda não nos conhece, esperamos que sirva como um convite para novos encontros!

Ah, tem o vídeo com tudo e um “chorinho” com uma brincadeira para ir treinando seu lado ludens!

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07/12/17

10 Anos em 10 Dias

O palhaço habita o universo do erro. Ele é, por si só, um ser “errado” na sociedade, algo fora do padrão, fora do esquadro, fora da caixa. É uma lembrança para todos nós de que padrão, esquadro e sociedade podem ser diferentes, diversos, imperfeitos. E, assim, inovadores, irrequietos, enriquecidos pela diversidade de ideias, de jeitos, de pensamentos, de formas, de tudo. Habitar esse universo dá uma baita liberdade. Em todos os sentidos, e também em um específico: nunca um trabalho “dá errado”! Não tem “dar errado”! Tudo serve, tudo é aproveitado, tudo é transformado por um olhar que vê, no erro, apenas a possibilidade de fazer diferente. Dentro e fora de cena, aprendemos a lidar com esse universo. Por exemplo, uma vez chegamos na Scania, nosso cliente há sete anos, e a Nina esqueceu – só – a camisa vermelha da Consuelo. Pânico total, a distância de casa de mais de uma hora, nenhuma outra camisa como opção, e agora? Pois a solução foi a seguinte: usar a roupa de cima da Solenta!!! E a Solenta entrou só com a blusa vermelha e a saia… Pena que não tiramos foto… Da outra vez, foi a Momô quem chegou – só – sem o nariz para apresentarmos o prêmio de Inovação da Siemens, ai meu Deus! Mais de duas horas de São Paulo, sem uma cidade por perto… Decidimos pintar o nariz (o nosso) de vermelho e seguir em frente! E isso tudo foi acontecer justo com nossos clientes suecos e alemães, só para provar que mesmo no universo em que tudo é bem calculado, tem sempre espaço para a improvisação.
#pop10anos

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03/12/17

10 Anos em 10 Dias

A gente vive em um mundo que separou o que é “sério” do que é “divertido”.
Por exemplo, para muitas pessoas, trabalho não pode ser uma coisa gostosa. Trabalho é trabalho. Gostoso é o final de semana…
Pois a gente discorda! Discorda em separar o que é sério do que é divertido. E discorda de que seja possível viver tanto tempo, tantas horas num trabalho, sem sermos felizes.
Faz dez anos que andamos no mundo corporativo encontrando outras pessoas que discordam junto com a gente. Pessoas sensíveis, dedicadas, preocupadas com o outro. Pessoas que querem viver relações de melhor qualidade, que não se sentem ameaçadas ao darem uma gargalhada ou falarem de sentimentos, de prazer, de amor, no ambiente de trabalho. Pessoas que querem aumentar sua criatividade e sua autonomia. Graças a elas, a gente pode fazer o que mais acredita na vida. Graças a elas, espalhamos nossas ideias e ideais pelo mundo, compartilhando experiências marcantes, lembrando da humanidade de cada um.
Sim, levamos a arte ao mundo corporativo. Um mundo que vai se sensibilizando e se abrindo cada vez mais, que precisa de arte tanto quanto outros mundos. E que, de sua parte, nos traz, além de inúmeras alegrias, a possibilidades de sermos artistas independentes e – viva!!! – de estarmos há dez anos na estrada.
A todxs nossxs queridxs clientes, que com muita coragem colocaram Consuelo & Solenta para aprontar em suas equipes, nosso profundo agradecimento!
#pop10anos

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02/12/17

10 Anos em 10 Dias

Se dia 08/12 /07 foi o início marcante, dia 28/04/08 representou outro momento histórico: nosso primeiro workshop para desenvolvimento de uma equipe. O cliente era o Itaú, que queria integrar a equipe do banco com a recém-chegada equipe do Bank Boston (é, faz tempo…). Foram mais de quarenta dias para afinarmos a proposta e para que a incrível Monika Wagner conseguisse aprovar internamente a ideia de usar duas palhaças para esse trabalho. Claro que não estávamos sozinhas! Tínhamos a Bia Machado e a Olga Modesto, da Faculdade da Imaginação, desenhando tudo junto com a gente. Foi uma noite sem dormir na véspera, de tanto medo e ansiedade (“Agora essa história vai ter que funcionar!”). E outra sem dormir no dia seguinte, a alegria mais profunda: encontramos nosso rumo na vida! Uma sensação inesquecível, da certeza de fazer o que se ama, da felicidade em ajudar as pessoas, da vibração com a potência dessa linguagem. É sempre complicado responder à clássica pergunta: “Mas, afinal, o que vocês fazem?” E basicamente seguimos fazendo isso: ajudando equipes a terem relações de melhor qualidade, ajudando indivíduos a se entenderem melhor e viverem melhor. Tudo isso numa palhaçada só. Ou melhor, em duas! Obrigada Monika Wagner pela coragem e pelo presente de vida que nos deu! E à Olga Modesto e à Bia Machado, por acreditarem que esse era um caminho possível!

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O1/12/17

10 ANOS em 10 DIAS

A gente escolheu dia 08 de dezembro de 2007 como o nosso dia de “fundação” porque foi a primeira vez em que Consuelo & Solenta se encontraram.
Essa história começou assim: a Momô trabalhava com o Claudio Thebas no Los Patos, e juntos eles estavam fazendo um grupo de estudos sobre Escuta. A Nina estava atrás do pessoal do Jogando no Quintal implorando para ser estagiária de palhaço. O Joca Paciello foi fado-madrinho: primeiro nos apresentou (“Acho que ela pode fazer o planejamento estratégico do Los Patos”; “Acho que você pode pedir para participar do grupo de estudos deles”) e um tempo depois ligou: “Tem aqui um trabalho para a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, vocês querem fazer?”
E foi assim que a gente se conheceu, que mandamos uma proposta formal (a maior correria, “Precisamos de 16 palhaços! Vocês são um grupo?” E a gente: “Claaaaro!”). Então mais do que correndo, formamos o tal grupo: o nome foi a Priscila Jácomo quem deu: “Palhaços S.A.”, o logo foi feito com a dica de layout do Daniel de Tomazo, certeza que ele nem se lembra dessa participação mais que especial, e lá fomos nós para as ruas, 16 palhaços divididos em duplas e trios. No nosso, Consuelo, Solenta e a divina Ligia Maria. Quem mais estava junto? Giba Rizzo, Adê Teixeira, Catarino Eirele, Cauê Madeira, quem mais???
O trabalho era o mais fácil do mundo, convidar as pessoas a trocar sacolas de plástico por sacolas sustentáveis. Mas lidar com a emoção da “primeira vez” foi um baita desafio.
De lá para cá, da facilidade para a complexidade, estivemos juntas centenas de vezes. De Palhaços S.A., viramos Las Patas, e só depois entendemos nosso centro: estar a serviço. Viramos POP – Palhaços a Serviço das Pessoas. A pergunta vem sempre: “mas, então o que é o “O”?” E a resposta também é a mesma: “PSP seria muito feio, né? E assim colocamos o nariz vermelho no centro de tudo sempre!”
Naquele início sequer imaginávamos onde íamos chegar. Somos gratas às todas essas pessoas que estiveram conosco nesses primórdios. A elas, nosso muito obrigada! #pop10anos #10anosem10dias

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